Há 20 anos, partia um grande nome ligado ao cinema brasileiro

Por: Pettrônio Torres

Ele nasceu em Piracuruca, no Piauí, mas foi em Campina Grande e logo depois em toda à Paraíba que mostrou seu talento, ora como jornalista, cineasta e fotografo. Há exatos 20 anos, os paraibanos perdiam Machado Bittencourt, um dos melhores e dedicados profissionais de comunicação que já passaram por aqui.

Machado se dedicou, ao longo de sua carreira, a documentar nossa história seja nas telas de cinema, nas páginas de jornais e revistas ou nas lentes de sua Nikon.

Ele foi o responsável pela criação de uma empresa, a primeira, de cinema na Paraíba, em Campina Grande, a Cinética Filmes. Há, inclusive, nos subterrâneos da Praça da Bandeira numa caixa de Concreto imagens inéditas da Rainha da Borborema a serem reveladas num futuro bem próximo aos seus natalinos. Será um marco para a segunda maior cidade em importância e relevância do nosso Estado.

Machado deixou um legado importante para nossa cultural e história, em vários registros, já descritos aqui, com preço inestimável. Acervo ora este abrigado no Espaço Cultural José Lins do Rêgo, hoje no Campus de Campina, da UEPB.

Aliás, ficam um alerta para a gestão da hora da UEPB, como está a preservação deste rico acervo ? Está sendo cuidado? A Reitoria, como foi prometido, vai adquirir? A Família, aguarda há décadas.

O que se sabe é que, hoje, de fato, se vão 20 anos da passagem de um piauiense de nascimento e paraibano de coração e dedicação, que fez muito pelo nosso Estado. E que ainda não teve o devido conhecimento.

Machado que ainda, de quebra, é avô de Maria Vitória.