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Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) e Comitê Organizador Local (COL) celebraram na última terça-feira (25) o público da Copa América no Brasil, apesar da alta quantidade de lugares vazios vista nos estádios. E um dos argumentos usados para explicar a avaliação positiva foi dizer que a média de público da atual edição é maior que à do Chile, em 2015. Mas um comparativo dos dados mostra o contrário.
Grupos, tabela e chave do mata-mata: tudo na página especial da competição. Clique aquie também fique por dentro de notícias, vídeos e opiniões exclusivas. #ESPNnasAméricasSegundo as duas entidades, a média na primeira fase (18 partidas) da atual competição foi de 29.379 expectadores por jogo, enquanto que há quatro anos, a mesma em terras andinas foi de 21.847 presentes por duelo (também para o total de 18 confrontos).
Mas a conta a se fazer não é esta, e sim a da ocupação das arenas levando-se em conta capacidade das mesmas x público presente. E aí, os chilenos tiveram seus estádios muito mais ocupados do que os do Brasil.
De acordo com o levantamento do ESPN.com.br, a taxa de ocupação dos palcos no Chile foi de 79,2%. Uma goleada na do Brasil, que é de 50,1%, número já atualizado após o COL nformar à reportagem a quantidade geral de ingressos disponibilizada para cada jogo. Ou seja, são quase 30% a mais de ocupação.
“A média de público teve um aumento em relação à edição do Chile, e nós vislumbramos um aumento maior na fase eliminatória. A organização considera positivo esses números”, disse o gerente-geral de competição do COL, Thiago Jannuzzi, em entrevista no Maracanã, no Rio, na última terça (25).