Primeiro técnico a cair no Campeonato Paraibano 2018, Cleibson Ferreira, que está desligado oficialmente do Sousa, em contato com o blog, afirmou que os dois jogos na competição, o time criou muitas situações de gol e que o pecado foi no momento da finalização. “Fizemos dois jogos, onde fomos superiores aos adversários e ainda tivemos inúmeras oportunidades de golear jogando um futebol ofensivo e o time criava mas infelizmente pecamos no último toque na bola, no momento da finalização”, disse.
Sobre a primeira rodada, diante do CSP, em que o Dinossauro no seu comando não venceu dentro de casa, ele afirmou que “o Sousa poderia ter goleado no primeiro tempo e o resultado foi visto por muitos do clube como uma derrota desmerecendo o empate e agora, esse mesmo CSP empatou com um dos grandes favoritos e mostrou o quanto tem qualidade”. Já sobre o duelo contra o Lobo da Serra, Ferreira foi sucinto. “Pagamos caro por nossas perda de gols e o Serrano vinha de um um grande jogo contra o Botafogo e poderíamos estar mais confortável na tabela”, frisou.
Cleibson também destacou a maior dificuldade. “Nossa maior dificuldade foi ter vindo ao clube em um momento que eles tentam apagar a campanha de 2017, onde tiveram uma eliminação precoce na série D e quase conheciam o rebaixamento e isso gerou um apressão por resultados imediatos e quando não vem ainda vai existir aqueles que acham que o culpado será o treinador. Saio triste porque tínhamos um grande projeto e perspectiva boa e não ponho a culpa na diretoria pela saída, acho que optaram pela mudança porque sempre é mais fácil e fico feliz pelas mensagens recebidas dos atletas, diretoria e imprensa de todo o estado, que se solidarizaram pelo ocorrido, mostrando que o trabalho estava sendo bem feito e desejo sucesso ao clube no restante da competição que está só no começo”, concluiu.
Aldeone – O presidente do Sousa, Aldeone Abrantes teceu elogios ao treinador. “O professor Cleibson é gente fina e muito capacitado, mas só temos que agradecer esse período que esteve a frente, mas aos nossos olhos, o trabalho não estava dando certo”.
Alexandre Duarte