Na série especial do Lance sobre as Copas, você vai relembrar as seleções históricas que encantaram o mundo, mas não conseguiram vencer o Mundial. Confira a lista!
Argentina – 2006 – Os argentinos, com mais um time técnico e habilidoso, caíram no grupo da morte e confirmaram seu favoritismo na primeira fase. A equipe teve boas atuações na vitória sobre Costa do Marfim (2 x 1) e na goleada de 6 a 0 sobre a Sérvia, com um show de bola. Já classificada e com time misto, empatou com a Holanda. Nas oitavas, vitória sofrida sobre o México na prorrogação para fazer clássico com a Alemanha nas quartas. A Argentina dominou a maior parte do jogo, mas sofreu empate no fim e foi decidir nos pênaltis, onde acabou eliminada precocemente. Time base: Abbondanzieri, Coloccini, Ayala, Heinze e Sorín; Mascherano, Max Rodríguez, Luis González (Cambiasso) e Riquelme (Aimar); Saviola (Messi) e Crespo (Tévez)
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Holanda – 1998 – Os holandeses chegavam com mais uma brilhante geração para a Copa. Após uma primeira fase apenas regular com empates contra Bélgica e México, e goleada de 5 a 0 sobre a Coréia do Sul, a Laranja Mecânica cresceu no mata-mata. Bateu a fortíssima Iugoslávia por 2 a 1 nas oitavas, superou a Argentina em um jogaço nas quartas, também por 2 a 1, e encontrou o Brasil na semi. Em jogo eletrizante, o empate em 1 a 1 prevaleceu e a decisão foi para os pênaltis, onde Taffarel eliminou a Holanda, que ainda perdeu o 3º lugar para a Croácia. Time base: Van der Sar, Reiziger, Stam, F. de Boer, Numan, Jonk (Seedorf), Davids. Cocu, R. de Boer (Zenden), Bergkamp e Kluivert (Overmars)
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França – 1986 – Após fazer uma grande Copa em 82, a França, campeã da Euro-84, voltou com a mesma base para 86 em busca de seu primeiro Mundial. O time liderado pelo craque Platini passou tranquilo pela primeira fase e despachou a então campeã Itália logo nas oitavas. Nas quartas, mais um gigante, o Brasil. Após empate em 1 a 1 em grande jogo, o goleiro Bats brilhou na decisão por pênaltis. Na semi, a França não resistiu a mais um campeão e perdeu para a Alemanha, mas garantiu o 3º lugar ao bater a Bélgica. Time base: Bats, Amoros, Bossis, Battiston e Ayache, Fernández, Giresse, Tigana e Platini; Bellone e Stopyra (Papin)
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Brasil – 1982 – Cerezo, Falcão, Sócrates, Zico formavam o espetacular meio-campo de um dos mais brilhantes times já visto no futebol, comandado por Telê Santana. Na 1ª fase, vitória por 2 a 1 sobre a forte União Soviética e goleadas com show de bola sobre Escócia e Nova Zelândia. Na 2ª fase, um triangular definiria quem avançava às semifinais. O Brasil deu novo show e venceu os atuais campeões argentinos por 3 a 1 e precisa só de um empate contra a Itália. Em outro jogão, a Seleção buscou o empate duas vezes, mas viu Rossi marcar seu terceiro gol no jogo, que entrou para a história como a ‘Tragédia do Sarriá’. Time base: Waldir Peres, Leandro, Oscar, Luizinho e Junior; Cerezo, Falcão, Sócrates e Zico; Serginho e Éder
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Holanda – 1974 – Um time que marcou época no futebol. Rinus Michels comandava a famosa ‘Laranja Mecânica’ fora de campo, e Cruyff (foto) liderava dentro dele. Não havia posição definida. Todos rodavam, atacavam e defendiam com uma intensidade jamais vista. A Holanda passou tranquila pela 1ª fase e deu show no quadrangular final. Goleada de 4 a 0 sobre a Argentina, e vitórias por 2 a 0 sobre Alemanha Oriental e Brasil, então campeão mundial. Na grande final, um jogo espetacular entre as duas melhores do mundo, Holanda e Alemanha. Mas a tradição e frieza alemã falou mais alto e os holandeses acabaram com o vice. Time-base: Jongbloed; Suurbier, Haan, Rijsbergen e Krol; Jansen, Neeskens e Van Hanegem; Rensenbrink, Cruyff e Rep
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Alemanha – 1970 – Os anos 70 apresentaram grandes gerações. A Alemanha da Copa de 70 foi uma delas. Os germânicos, liderados por Backebauer, passaram com três vitórias incontestáveis na primeira fase e foram para as quartas de final pegar a então campeã Inglaterra. Após sair perdendo por 2 a 0, a Alemanha buscou o empate com Beckenbauer e Seeler para levar para a prorrogação. Nela, Müller decidiu e pôs o time na semifinal. No ‘Jogo do Século’, considerado o melhor da história das Copas, a Itália saiu na frente, mas os alemães empataram no último minuto, levando para mais uma prorrogação. Backebauer deslocou o ombro e jogou enfaixado. A Alemanha virou, tomou a virada, empatou de novo, mas caiu por 4 a 3. Se consolou com o 3º lugar na Copa. Time base: Maier; Vogts, Schnellinger, Beckenbauer e Patzke; Schulz e Overath; Libuda, Seeler, Müller e Löhr
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Portugal – 1966 – Em sua primeira Copa da história, os portugueses brilharam. Logo na 1ª fase, caíram no grupo do então bicampeão Brasil, de Pelé e Garrincha. Porém, Portugal passou como líder após três vitórias, e um incontestável 3 a 1 sobre os brasileiros. O time despachou a surpreendente Coréia do Norte nas quartas por 5 a 3, com quatro gols do craque Eusébio (foto), após sair perdendo por 3 a 0! Na semi, pegou a dona da casa Inglaterra, que seria campeã. Os lusos caíram por 2 a 1, mas levaram o bronze contra os soviéticos. Time base: José Pereira, Morais, Baptista, Vicente e Hilário; Graça e Coluna; José Augusto, Eusébio, Torres e Simões
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França – 1958 – Um time ofensivo e devastador. Foram 23 gols em seis jogos, 13 deles marcados por Fontaine (foto). A França era uma das favoritas para a Copa na Suécia e só não foi à final porque parou no Brasil antes. Na 1ª fase, 7 a 3 sobre o Paraguai, tropeço contra a Iugoslávia e vitória sobre a Escócia para garantir a liderança do grupo. Nas quartas, 4 a 0 sobre a Irlanda do Norte, mas ai veio o Brasil mágico do menino Pelé, que marcou três na semifinal. Na disputa do 3º lugar, a França fechou com nova goleada de 6 a 3 sobre a Alemanha. Time-base: Abbes, Kaelbel e Jonquet; Lerond, Penverne e Marcel; Wisnieski, Kopa, Fontaine, Piantoni e Vincent
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Hungria – 1954 – A Hungria dos anos 50 não sabia brincar. Com um futebol revolucionário e vistoso, a seleção marcou 27 gols nos cinco jogos da Copa e, em todos que venceu, foi por quatro gols ou mais. Na 1ª fase, 9 a 0 sobre a Coréia do Sul e 8 a 3 sobre a Alemanha. Nas quartas, em jogo extremamente violento, os húngaros passaram pelo forte time do Brasil por 4 a 2. A semifinal seria contra o então campeão Uruguai. Em jogo épico que terminou em 2 a 2, a Hungria venceu na prorrogação por 4 a 2. A final seria contra a Alemanha, goleada na fase inicial. Aos oito minutos, Puskás e Czibor já haviam feito 2 a 0 no placar. Sinais de novo passeio. Mas aí veio o ‘Milagre de Berna’. Em dez minutos, os germânicos já haviam empatado e conseguiram a virada no fim, impondo a primeira derrota húngara em quatro anos. Time base: Grosics, Buzansky, Bozsik e Lantos; Zakarias, Lorant; Toth, Hidegkuti e Czibor; Puskás e Kocsis
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Brasil – 1950 – O palco estava armado para o Brasil conquistar sua primeira Copa, em casa. E o time em campo correspondia as expectativas. O país inteiro tinha certeza do título. Na 1ª fase, boas vitórias sobre México e Iugoslávia, e um empate com a Suíça colocaram o Brasil como líder da chave. No quadrangular final, que decidiria o campeão, a seleção local deu show com goleadas de 7 a 1 sobre a Suécia e 6 a 1 sobre a Espanha. A decisão era contra o Uruguai, e os brasileiros precisavam apenas do empate. O Maracanã com 200 mil pessoas viu o Brasil sair na frente, mas sofrer a virada e perder o Mundial. Time base: Barbosa; Augusto e Juvenal; Bauer, Danilo e Bigode; Friaça, Zizinho, Ademir, Jair e Chico
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Brasil – 1938 – Este é considerado o primeiro grande time do Brasil, que tinha Domingos da Guia na zaga e Leônidas da Silva no comando de ataque. Disputada no sistema mata-mata desde o primeiro jogo, a Seleção passou pela Polônia em jogo histórico, por 6 a 5 após a prorrogação. Nas quartas, empate em 1 a 1 com a Tchecoslováquia, e 2 a 1 no jogo-desempate. Na semifinal encontrou a então campeã Itália, que acabaria sendo bi, e caiu por 2 a 1. Porém, conseguiu o 3º lugar ao bater a Suécia por 4 a 2, com dois gols de Leônidas, o artilheiro da Copa. Time base: Walter, Domingos da Guia e Machado, Afonsinho, Martim e Zezé Procópio, Hércules, Perácio, Leônidas, Romeu e Lopes
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