As duas emissoras de rádio de João Pessoa (Tabajara e CBN) e ainda uma de Campina Grande (Correio), tiveram de transmitir a partida entre São Paulo Crystal e Nacional de Patos da arquibancada do estádio Sílvio Porto. Nos dias de hoje, é inadmissível permitir a realização de um trabalho profissional, onde o narrador e o comentarista exercem seus respectivos trabalhos no meio da torcida. A administração do estádio não tem culpa alguma, pois tratou de forma exemplar a todos que estiveram na cobertura da partida, mas fica a questão por qual motivo o Ministério Público determinou que o jogo fosse realizado em Guarabira?
No entender de todos, já que queriam um “campo neutro”, o Almeidão deveria ter sido o palco da partida, pois a imprensa não iria passar esse constrangimento. Me acosto ao jornalista Raniery Soares, editor do caderno de esportes do Jornal Correio, que em alto e bom som, reafirmou a dificuldade da crônica esportiva exercer sua função em plena arquibancada.