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Aos 28 anos se tornou diretor executivo do Tricolor. Em 2002, passou a trabalhar com Marco Polo Del Nero na Federação Paulista de Futebol, da qual foi vice-presidente.
Cada vez mais fiel ao dirigente, com quem trocava confidências a portas fechadas, ganhou a sua confiança. Finalmente, chegou à CBF em 2015.
Na entidade máxima do futebol nacional, Caboclo sofreu inicialmente com as reservas dos presidentes de federações – por ser dono de um estilo fechado, pouco afeito ao diálogo.
Com a possibilidade de vir a ser o substituto de Del Nero, tentou mudar a fama. Mais recentemente, prometeu reajuste no ‘mensalinho’, hoje em R$ 70 mil, aos homens que dirigem as federações.
Além disso, comentou com alguns deles que a quantia de R$ 20 mil mensais a que tem direito os 27 presidentes das entidades estaduais – dinheiro extra, repassado pela CBF – já estaria defasada e assumiu o compromisso de rever isso.
O presidente eleito da CBF jamais teceu algum comentário público em relação a Del Nero pelo envolvimento de seu mentor em escândalos de corrupção. Assim que foi proclamado o resultado nesta terça-feira (17), Caboclo disse que sua administração vai se basear em dois pilares:
No discurso, ele citou o nome de Marco Polo Del Nero para lhe desejar “todo sucesso” em sua trajetória. Também ressaltou a amizade pelo técnico Tite.
O treinador da Seleção brasileira estava no prédio da CBF e não desceu de sua sala para acompanhar a apresentação de Rogério Caboclo.
fonte: Terra