Pettrônio Torres
Ninguém atira pedra em árvore que não dá fruto. Certamente você já ouviu ou leu esse ditado popular. Pois bem, não é segredo para ninguém que hoje o Botafogo é o clube mais bem estruturado e organizado dentro e fora de campo no futebol paraibano. A atual diretoria e ex-diretores conseguiram dar credibilidade e transformar o Belo em exemplo de gestão, elogiado pela criteriosa imprensa carioca. E não estou falando do seu xará do Rio de Janeiro. “O Botafogo da Paraíba, esse tá bem à beça”, falou Francisco Aiello, comentarista da CBN em uma analise do jogo entre Botafogo-RJ x Resende, na última quarta-feira.
Outro cronista que também rasgou elogios a organização (dentro e fora de campo) do Botafogo foi Chico Alemão, da Rádio Caturité, de Campina Grande. “Os dois clubes grandes de Campina tem muito a aprender com o Botafogo. O clube de João Pessoa tá bem fora de campo e melhor ainda dentro dele”, disse o radialista em seu programa vespertino na última quarta. E olha que é raro, por vários motivos, cronistas campinenses elogiar o clube da capital, quer seja pelo seu futebol ou pela gestão da sua diretoria.
Claro, que nem tudo são flores na vida do Botafogo. Existem investigações de manipulação de resultados no Campeonato Paraibano de 2018, onde às justiças desportiva e comum vão julgar se teve ou não. Tem, ainda, membros de algumas torcidas organizadas teimam em criar confusão, especialmente em clássicos seja estaduais regionais. Por mais que a diretoria do Botafogo combata tal prática, o ocorrido na última quarta-feira no Amigão, quando membros de uma organizada foram a Campina para brigar com membros de outra organizada do Campinense, é um tormento. Não é raro, ex-dirigentes e atuais diretores do Belo se reunir com Walberto Lira, o curador que é um eterno combatente da violência nos estádios.
Já noticiei por várias vezes encontros de Breno Morais, Zezinho do Botafogo, quando faziam parte da direção do Clube, e Sérgio Meira, atual presidente, com Walberto Lira para traçarem estratégias com o objetivo de combater a ação de membros vandalos de algumas organizadas.
Alias, por falar em Breno Morais esse merece um parágrafo à parte neste post. Porque, também, não é segredo para ninguém o empresário bem sucedido que ele é. Pois bem, Morais levou para o Botafogo a experiência e ações de bom administrador e o clube que chegou a ter seus troféus penhorados para pagar dívidas trabalhistas hoje está entre os pouquíssimos clubes do País que tem todas as certidões negativas. Em outras palavras, não deve nada à ninguém. À chegada de Breno Morais ao clube, ao lado de outros dirigentes, elevou o patamar do Belo nas instâncias futebolísticas. O Botafogo que hoje tem jogadores de tamanho quilate em seu elenco que se dá ao luxo de rejeitar ofertas de gigantes do futebol nordestino. E os atletas também dizem não, porque estão recebendo bem e em dia, no Belo.
Ah, lembram do ditado popular citado lá em cima? Precisa dizer mais alguma coisa?