VIGE COMO TEM CHICO NO FUTEBOL DA PARAÍBA
Vige como tem Zé, Zé de baixo, Zé de riba
Desconjuro com tanto Zé, como tem Zé na Paraíba.
(Jackson do Pandeiro)
Parafraseando o paraibano e rei do ritmo Jackson do Pandeiro, que disse que tinha muito Zé na Paraíba, eu aqui digo: “Vige como tem Chico no futebol da Paraíba”. E para justificar essa minha afirmativa, irei dar um pequeno exemplo dos Chicos que vi jogar e conheci:
Começarei pelo lateral esquerdo conhecido por “Chico Alicate”, que nasceu em Alagoa Grande, terra de Jackson do Pandeiro. Ele era um marcador implacável que surgiu no final dos anos 60 e jogou toda a década de 70. Chico faz parte da história do Auto Esporte Clube, com passagem no Botafogo Futebol Clube PB e no Santa Cruz de Santa Rita. Ele ainda joga, apesar da idade, na equipe máster do tricolor canavieiro. Da lateral esquerda, irei para a ponta direita para falar do intrépido “Chiquinho Alegria”, ponteiro que surgiu na excelente academia da cidade de Patos, jogou no Treze Futebol Clube, no Botafogo Futebol Clube PB e depois partiu para alegrar a torcida de várias equipes do Brasil. Hoje reside na cidade de Petrolina PE onde tive o prazer de o visitar. Da ponta direita irei para o meio de campo onde jogava o meia esquerda “Chico Carroção”, também filho da cidade sertaneja de Patos, onde vestiu o manto alvirrubro do Esporte Clube de Patos. Ele teve uma rápida passagem no Clube Náutico Capibaribe, mas a saudade de casa fez ele voltar. Hoje mora em Patos e trabalha com moto-táxi.
Do meio de campo irei para o atacante “Chico Explosão”, que jogava de centroavante e ponta esquerda. Jogou no Botafogo Futebol Clube PB, Campinense Clube, no Auto Esporte Clube, Clube Náutico Capibaribe e em seguida foi explodir a torcida de várias equipes do Brasil e também no exterior. A última notícia que tive dele, era de que estava residindo em Fortaleza. Do ataque eu volto para o meio de campo para falar de “Chico Ramalho”, meio campista de excelente domínio de bola e visão de jogo, que honrou por vários anos a camisa alvinegra do Santos Futebol Clube de Tereré, na saudosa década de 70. Também tivemos o zagueiro “Chicão” que jogou no Campinense Clube e o ponteiro “Chico Bala”, que atuou no Esporte Clube de Patos.
Tive o prazer de assistir o ponta direita Chico Alves, que tinha nome de cantor, mas era um perigoso ponteiro que possuía um chute fortíssimo com a camisa de número sete do Botafogo PB. Finalmente, fechamos a nossa crônica com o maior artilheiro da história do Botafogo Futebol Clube PB, o querido amigo “Chico Matemático”, que surgiu no antigo Esporte Clube União do saudoso seu Costeira e também jogou no Nacional de Cabedelo. Ele tem uma grande identificação com a cidade de João Pessoa, onde exerce a função de engenheiro civil e já foi vereador. Hoje ele é atleta máster e membro do Causos & Lendas do Nosso Futebol.
“Vige como tem Chico, Chico na defesa, no meio de campo e no ataque
Desconjuro com tanto Chico, como tem Chico no futebol da Paraíba”.
(Chico Serpa)