Era uma manhã de domingo, 1º de Maio de 1994. Há 30 anos, o Brasil e o mundo viveram um dia triste, muito triste, perdemos Ayrton Senna da Silva. Para muitos, e ai entre eles não só brasileiros, o melhor piloto da história.
Mas, além do brilhante piloto que era, Senna foi sinônimo de alegria e motivo para os brasileiros acordarem mais cedo nas manhãs de domingo. Certamente, na maioria das vezes, ouviriam o Tema da Vitória. Quem esquecerá o ‘tam-tam-tam, tam-tam-tam’? Daquela geração de adolescentes e adultos da metade dos anos de 1980 e 1990, não.
Hoje, lá se vão 30 anos e a saudade é a mesma. Aliás, desde a partida de Ayrton ficamos órfãos nas manhãs de domingo. Tivemos dois ‘padrastos’, podemos assim dizer: Rubinho Barrichello e Felipe Massa. Eles nos trouxeram algumas vitórias, mas poucas alegrias.Nada comparada as que o ‘rei da chuva’ nos proporcionava.
Nem os títulos da Seleção Brasileira de Futebol, naquele mesmo fatídico ano de 1994 e em 2002 conseguiram preencher as alegrias das manhãs dominicais.
Acredito que nesta vida cada um é único, poderemos ter outro ídolo nas pistas, talvez tão bom como o Ayrton, mas igual ao Senna, jamais.
PETTRONIO TORRES
Foto: Getty Imagens