Secretários participam de audiência da LDO na Câmara Municipal e debatem projetos para João Pessoa

Em audiência pública de mais de três horas, com participação de secretários municipais e aberta à participação do público e de entidades da sociedade civil, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do município para o exercício financeiro de 2023 foi alvo de intenso debate, nesta quinta-feira (2), na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP).

Primeiro a falar após a abertura dos trabalhos pelo vereador Dinho -presidente da Casa Legislativa, o secretário de Planejamento (Seplan), José William, destacou o esforço da gestão do prefeito Cícero Lucena em promover o mais amplo e democrático debate em torno da revisão do Plano Diretor da cidade, defasado desde 2018. E informou que ainda este mês, após a Conferência Municipal marcada para o próximo dia 15, a Câmara receberá o documento/minuta para aprovação final da lei do plano.

Infraestruturua e mobilidade – Acompanhado do secretário Executivo da Seplan, Airton Falcão, e do diretor de Orçamento, Jorge Amaral, o secretário explicou em seguida como estão sendo conduzidos os principais estudos e projetos nas áreas de infraestrutura e mobilidade, especialmente, as intervenções previstas, em parceria com o Governo do Estado, para melhorias nos cinco principais corredores viários da cidade – Cruz das Armas, 2 de Fevereiro, Pedro II, Epitácio Pessoa e Bessa.

Ainda sobre o sistema viário, José William citou os estudos para um novo acesso entre a Beira Rio e o Altiplano, além de projetos, já em fase conclusiva, de requalificação das avenidas Hilton Souto Maior, Argemiro de Figueiredo e Waldemar de Souza Aciolli (Parque das 3 Ruas, nos Bancários, com a ponte de ligação ao Hospital Universitário, em parceria com o Governo do Estado). Há, também, previsão de novos acessos às praias do Sol, Barra de Gramame e Bessa, com recursos já assegurados e projetos em análise final pela Caixa Econômica Federal.

E ressaltou, também, os estudos em parceria com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para maior integração da BR-230 com o tecido urbano da Capital. “Já que se trata de uma rodovia que hoje, praticamente, divide a cidade ao meio e precisa ser utilizada sob um novo conceito urbanístico”, frisou.