A organização não governamental Aliança LGBT+, à qual pertence o ativista Agripino Magalhães, prepara um dossiê com todos os patrocinadores de Neymar, e irá cobrar deles publicamente um posicionamento sobre o áudio vazado no qual o jogador e alguns amigos proferem ofensas homofóbicas contra Tiago Ramos, então namorado de sua mãe Nadine Gonçalves.
Nas conversas, Neymar e alguns de seus “parças” utilizam o termo “viadinho” para se referir ao modelo, e um deles chega a falar em assustá-lo ou até matá-lo inserindo um cabo de vassoura em seu ânus. O estafe do atleta, que está na França retomando as atividades com o PSG, não se manifestou sobre o áudio. O plano da ONG é mapear e reunir.
O plano da ONG é mapear e reunir os principais patrocinadores do camisa 10 da seleção brasileira e pressioná-los publicamente para que se posicionem em relação ao conteúdo do áudio. Na visão de Magalhães, que prepara a ação, Neymar influenciou milhões de seguidores com as ofensas e pode ter incitado discurso de ódio e agressividade contra a população LGBTQI+.
Além da cobrança aos patrocinadores, o ativista também é autor de uma denúncia ao Ministério Público, na qual pede que o jogador e seus amigos sejam processados criminalmente por homofobia e arquem com uma indenização de até R$ 10 milhões.