Os fãs de esportes na TV podem ouvir cada vez menos o bordão “Bem amigos da Rede Globo”. Seu dono, Galvão Bueno, corre o risco de não ter o que narrar. Em consequência da crise suscitada pela pandemia de covid-19 e de profunda reestruturação financeira para cortar gastos, a emissora carioca abriu mão de competições importantes, como a Copa Libertadores e a Fórmula 1.
Existe a possibilidade de o canal não transmitir também a Copa do Qatar, já que entrou na Justiça a fim de obrigar a FIFA a renegociar valores e sinalizou que, na falta de novo acordo, não vai exibir o Mundial. Galvão seria, como manda a tradição, a principal voz desses eventos. O imenso vácuo na programação esportiva da Globo deixou o locutor com poucas possibilidades.null
O contrato entre as partes vai até 2022. Existia a expectativa de a próxima Copa servir para uma despedida em grande estilo daquele que, desde 1981, desperta paixão e ódio nos telespectadores da Globo. Galvão Bueno deixou de ser apenas um jornalista de TV e se fez personagem midiático. Fonte infindável de elogios, críticas, imitações e memes.
Fonte: Terra