Por: Pettronio Torres
Ele é procurador em Brasília, pelo estado de Alagoas, tem atuação nos bastidores da alta cúpula da advocacia na capital federal e confirmou que é pré-candidato a prefeito de Conde, nas eleições do próximo ano. O advogado Aluísio Lundgren Correia Régis, conhecido carinhosamente e popularmente na sua terra natal como Nino, só não revelou a legenda que irá para a disputa.
Nino, que é filho do ex-prefeito do município, Aluísio Régis, e também da ex-prefeita, Tatiana Correia, tem experiência política. Apesar de brilhar no campo jurídico, ele já foi vereador da cidade, além de transitar muito bem nos bastidores políticos em Brasília, Maceió, capital alagoana, e, claro no próprio Conde.
Nino também coordenou e foi responsável por vitórias improváveis de candidatos a prefeito de Conde. Umas das vitórias mais marcantes foi uma virada histórica em 2004. Naquele ano, Aluísio Régis era tido como o azarão do pleito. As pesquisas apontavam uma vitória fácil da até então prefeita Arleide Azevedo. Mas, quando as urnas foram abertas, Régis foi o vitorioso.
Uma das possibilidades de legendas para Nino disputar o pleito é o MDB, partido do saudoso ex-governador da Paraíba, Zé Maranhão, do qual era advogado e amigo. Hoje a legenda é comandada pelo senador Veneziano Vital do Rêgo.
No campo jurídico, Nino conseguiu elevar o patamar de Alagoas, graças a sua atuação como procurador em Brasília, em ações no Supremo Tribunal Federal. Ele elevou o estado ao melhor índice do país nas ações propostas ao STF.
O estado alagoano, cuja setorial em Brasília foi comandada pelo Procurador, diferentemente de todo o Nordeste, por exemplo, registrou a impressionante taxa de 93% de sucesso parcial e integral nas ações propostas ao Supremo desde 2000, o que comprova capacidade de trabalho e a excelência do seu trabalho, que já era conhecida dos paraibanos, pois foi aprovado em primeiro lugar no seu vestibular.
Os estados das Regiões Centro-Oeste e Sudeste lideram as taxas de vitórias processuais na corte, com sucesso integral de 73% e 66%, respectivamente. Já o Nordeste, região que conta na atualidade com apenas um ministro no STF (Kassio Nunes Marques), tem taxa de sucesso de 59%, ficando na última posição.
As informações foram publicadas pelo site Poder360. No quesito em que são somados os provimentos integrais e parciais dos pedidos dos governadores, os números são mais balanceados.
O Norte lidera esse item, com taxa de 83% de aprovação de suas demandas, seguido de Sudeste (82%), Centro-Oeste (81%), Sul (79%) e Nordeste (79%), último colocado nas duas variantes apresentadas pela pesquisa.
A título de proporcionalidade, Sul e Sudeste lideram o número de processos tramitados desde 2000, com 214 e 200, respectivamente.
Nos dados separados por estados, Mato Grosso, Distrito Federal, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul têm as maiores taxas de sucesso integral nas ações ajuizadas, enquanto Alagoas, Tocantins e Roraima lideram as vitórias quando se analisa a soma dos triunfos processuais parciais e integrais.
O estado alagoano, por exemplo, registrou 93% de taxa de sucesso parcial e integral nas ações propostas ao Supremo desde 2000.
Na outra ponta estão os estados de Pernambuco (43%) e Ceará (44%), que têm as menores taxas de aprovação integral de suas demandas na corte. Quando somadas as taxas de vitórias integrais e parciais nos processos, Ceará e Amazonas, ambos com 67%, figuram no pé da lista.
A análise ainda traz números sobre as indicações ao Supremo e ao Superior Tribunal de Justiça. Desde a redemocratização do país, foram 30 indicações de ministros à principal corte brasileira, sendo que 18 eram sudestinos (já incluindo a recente indicação de Cristiano Zanin). No STJ, foram cem indicações, com 43 ministros do Sudeste.
Centro-Oeste e Norte são as regiões com menos indicações no período: no Supremo, consta apenas uma indicação para cada, enquanto houve dois indicados oriundos do Centro-Oeste e quatro do Norte no STJ.