BELO 90
Demétrius Faustino
Já se chegou à exaustão textuar que a fundação do Botafogo da Paraíba saiu do pensamento de seis jovens: Beraldo de Oliveira, Manoel Feitosa, Livonete Pessoa, José de Melo, Edson de Moura Machado e Enock Lins e se tornaria uma realidade em 28 de setembro de 1931. Atualmente, entendemos ser preferível, relatar os grandes feitos do BELO.
Nestes 90 anos de existência, devemos dizer que seremos Botafogo da Paraíba mesmo que a bola não entre, mesmo que o Almeidão se cale, mesmo que a estrela vermelha desbote, mesmo que a vitória esteja longe. Somos e seremos Botinha, mesmo que seja longa a jornada. Salve o mais belo e glorioso!!!
Nestes 90 anos de existência também não custa lembrar um pouco da trajetória do alvinegro da estrela vermelha, a exemplo da famosa campanha no Brasileirão de 1980, onde a estatística demonstra 15 jogos, 05 vitorias, 4 empates e 6 derrotas; marcou 18 gols e sofreu 28; os artilheiros foram Dão com 6 gols marcados; Zé Eduardo com 4; Soares e Marquinhos com 2; Evilásio, Magno e Nicácio com 1, e ainda um gol contra a seu favor marcado por Cicero do Sport Recife.
Sem esquecer de outros momentos fantásticos desse time glorioso, que foi vencer o Flamengo (time que também torcemos), pelo placar de 2 a 1, com gols do melhor jogador do time na época, em nossa modesta opinião, que foi Zé Eduardo e outro de Soares em pleno Maracanã, chegando a derrubar milhares de apostadores da loteria esportiva. Uma semana depois, veio a vitória sobre o Internacional de Porto Alegre, campeão brasileiro de 1979, pelo escore de 2 a 1.
Não é à toa que em 1982, o Botinha veneno foi apelidado pela revista Placar, de o “Matador de Tricampeões”.
Sem olvidar ainda que na década de 70, o Xerifão do Nordeste viveu também momentos de glória, comandado pelo industrial paulista José Flávio Pinheiro Lima.
Por estas e outras glórias, é como torcedor desse clube da estrela vermelha que expressamos nossa homenagem, gritando o nome BELO de forma vibrante, assim como fez o ex-conselheiro Antônio de Abreu e Lima, quando numa certa partida de futebol, gritou esse “belo adjetivo” de forma tão intensa e vibrante, que levou os torcedores a se unirem e gritarem juntos. Foi desse fato que nasceu esse apelido.
Obrigado aos grande artilheiros e craques, onde exaltamos aqui, alguns nomes como Chico Matemático, Agnaldo, Washington Luiz, Valdeci Santana, Dão, Nicássio, Magno, Zé Eduardo, Betinho, Raminho, Gilmário etc. Melhor parar por aqui para não causar injustiças.
Quer ver algo bonito: Vá ao Estádio José Américo de Almeida Filho quando este estiver lotado, e veja a troca de passes entre o time e a torcida. É a coisa mais bela do mundo.
Salve o CAMPEÃO BRASILEIRO DA SÉRIE D, o clubeda estrela antes branca, e depois vermelha, cuja mudança de cor se deve a Ivan Tomaz.
João Pessoa, 28 de setembro de 2021, aniversário de 90 anos do Botafogo da Paraíba.