Ivan Bezerra, o comentarista campeão de audiência, como era conhecido, costumava dizer nas transmissões que “futebol é uma caixinha de surpresa”. E realmente, já aos 47 minutos do segundo tempo, com o placar favorecendo o clube paraibano, que precisava do 0 x 0 para chegar à série B, quem iria imaginar que aos 48, o outro Botafogo, conseguiria fazer o gol que justamente levaria para a decisão de pênaltis?!??!!? Foi nada mais do que uma fatalidade!!!
No desenrolar do jogo, que teve um público superior a 23 mil pessoas, o time pessoense mostrou postura, sobretudo no primeiro tempo, onde praticamente anulou o meio campo da equipe paulista e ainda com uma boa posse de bola, para quem jogava fora de casa. Na segunda parte, com um atleta a menos, expulso pelo árbitro por ter cometido uma falta, eis que o Belo sofreu mais um pouco, entretanto, não se entregou fácil e conseguiu vários ataques e não marcou devido ao alto rendimento do goleiro de Ribeirão Preto.
Não é porque levou um gol ao “apagar das luzes” e foi eliminado na decisão de pênaltis que não podemos dizer que a gestão não logrou êxito. O Botafogo-PB, sob a presidência de Zezinho, conseguiu ser bi-campeão estadual (ganhando de as finais de Treze e Campinense, respectivamente em 2017 e 2018), e queira ou não, manteve o calendário para 2019, num campeonato onde o nível já foi provado que é dos bons, que é a série C. Na primeira fase, de dez clubes, o time ficou entre os quatro melhores, ganhou a partida de ida nas quartas de final e não está na série B por conta de um gol aos 48 do segundo tempo, o que consideramos uma infelicidade, não incompetência.
E ainda sobre os pênaltis perdidos, craques como: Zico, Platini, Maradona, Sócrates, Baggio, Baresi, Sneidjer, entre outros também já passaram por isso e em Copas do Mundo.