Chineses se livram do Milan

Os investimentos do empresário chinês Li Yonghong já fazem parte do passado do Milan. Nesta quarta-feira, a gestora de recursos norte-americana Elliott anunciou de forma oficial que assumiu o comando do clube rossonero, no qual pretende investir 50 milhões de euros (cerca de R$ 223 milhões) a fim de estabilizar as finanças do clube e tentar recolocar um dos times mais tradicionais do futebol mundial no caminho dos triunfos.

“Começa um novo capítulo para o Milan”, afirma o comunicado do fundo Elliott, que injetou 32 milhões de euros (cerca de R$ 143 milhões) para cobrir o empréstimo não pago pelo investidor chinês Li Yonghong referente a compra do clube, com vencimento dia 6 de julho.

Depois de muitos anos sob o comando do bilionário e ex-primeiro ministro italiano Silvio Berlusconi, o Milan foi comprado oficialmente dia 13 de abril de 2017 por um grupo de investidores chineses, que pagou 740 milhões de euros (cerca de R$ 3,3 bilhões). Desde então, foram gastos mais de 200 milhões de euros (R$ 894 milhões) em contratações, mas resultados dentro de campo que deixaram a desejar.

Uma das missões do novo fundo é equilibrar as contas do Milan, que recentemente foi suspenso por dois anos de competições europeias devido aos gastos excessivos na janela de transferências. “A visão de Elliott para o AC Milan é simples: criar estabilidade financeira e estabelecer uma direção sólida, desenvolvendo um modelo operacional duradouro que respeite as regras de fair play financeiro da Uefa”, ressaltou a nota.

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