Cinco técnicos argentinos desembarcaram na Rússia, um recorde na Copa do Mundo. Com a sofrida eliminação da Colômbia diante da Inglaterra, nesta terça-feira, nas oitavas de final, a armada de comandantes hermanos disse adeus ao Mundial.
Quem quase foi mais longe foi José Pékerman, que já se tornou uma verdadeira lenda na Colômbia. Depois de levar a seleção às quartas de final em 2014, eliminada pelo Brasil, o treinador quase repetiu o feito na Rússia, parando na seleção inglesa em um jogo tenso e definido apenas na disputa de pênaltis.
Outro treinador com experiência em Copa na lista era Jorge Sampaoli, comandante do Chile em 2014. Há quatro anos, ele caiu nos pênaltis diante do mesmo Brasil de Pékerman. Agora, a campanha foi mais sofrida: a Argentina se classificou para o mata-mata nos últimos minutos da fase de grupo e parou nas oitavas, eliminada pela França, em uma das partidas mais eletrizantes do Mundial.
Os outros três representantes do país ficaram na primeira fase: Ricardo Gareca (Peru), Hector Cúper (Egito) e Juan Pizzi (Arábia Saudita).
Os números da campanha dos argentinos na Copa ficaram bem abaixo do esperado. Foram 4 vitórias, 11 derrotas e 2 empates, sendo que 1 vitória e 1 derrota são contabilizadas no mesmo jogo, no duelo entre Arábia Saudita e Egito, na vitória por 2 a 1 do time de Pizzi sobre o de Cúper. Os cinco técnicos argentinos igualaram a marca dos brasileiros na Copa de 2002. Há 12 anos, Carlos Alberto Parreira (Brasil), Luiz Felipe Scolari (Portugal), Zico (Japão), Alexandre Guimarães (Costa Rica) e Marcos Paquetá (Arábia Saudita) estiveram no Mundial.