Você se lembra de W.Luís? Artigo de Fco Serpa

 

No dia 10 de novembro de 1960, na cidade de Catingueira, sertão da Paraíba, nasceu o craque Washington Luís Pires de Assis, o popular “Washington Luis”. Com estatura magra e comprida, em 1978 ele já fazia parte da equipe juvenil do canário do sertão, o Nacional Atlético Clube. Em Patos teve a felicidade de ser treinado pelo saudoso técnico Virgílio Trindade, desportista que prestou relevantes serviços ao futebol paraibano como treinador e cronista.
Em 1980 ele já atuava como quarto zagueiro no time profissional do alviverde do sertão, equipe que o projetou para o futebol e que defendeu com muita raça e competência até o ano de 1987.

Em seguida ele foi transferido para o Botafogo Futebol Clube, time em que iria permanecer por onze anos consecutivos, sendo titular da camisa de número quatro, totalizando 438 jogos com o manto do alvinegro da estrela vermelha.
Foi no Botafogo que ele conviveu com o saudoso Roberto Oliveira, ex-jogador, técnico e amigo que inclusive lhe corrigiu alguns defeitos e lhe passou muitas orientações para seguir dentro e fora de campo.

O seu futebol era jogado de maneira simples, sem firulas, sem o uso do desnecessário, com lealdade aos adversários, com objetividade e acima de tudo com profissionalismo. Em sua trajetória como profissional não consta contusões sérias nem registros de, na qualidade de defensor, ter marcado gols contra; o que resultou em uma liderança em campo e lhe rendeu a faixa de capitão. Aliás, ele exerceu com tanta competência essa função que até os dias de hoje é chamado pelos antigos companheiros e pelos cronistas de capitão.

Washington Luis estava dentro de campo, no amigão, naquela brilhante vitória do Botafogo, por dois tentos a zero, em desfavor do Treze Futebol Clube, conquistando o título de campeão paraibano do ano de 1988.

O nosso homenageado dividiu a zaga do Nacional e do Botafogo com vários outros excelentes jogadores, uns mais técnicos, outros mais dinâmicos e até viris, mas ao lado do goiano Salerno foi que ele encontrou mais entrosamento, mais entendimento e cumplicidade dentro das quatro linhas.

 

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