Uma identificação total com o clube botafoguense. Foi o único jogador campeão paraibano em 1988 e dez anos depois, em 98, justamente após um jejum de uma década. Poucos anos depois, encerrou a carreira, e foi comandar as escolinhas do Botafogo. Os anos foram passando e o trabalho de Ramiro foi ganhando notoriedade, que quando o CSP tornou-se profissional, ele teve sua primeira chance de comandar uma equipe profissional. Conseguiu subir o time de divisão, depois ganhou a Copa Paraíba pelo Auto Esporte, sem falar de ter subido o já falido Flamengo de João Pessoa.
Ramiro tem aquela chamada estrela na testa, pois quando retornou ao time botafoguense, foi para a Taça São Paulo de Futebol Jrs e de cara, venceu o Inter de Limeira-SP, dona da casa, e venceu logo de 3 a 0 na estreia, sendo aplaudido pela torcida local. Na campanha, foi a melhor de um paraibano na história da maior competição de base do Brasil.
Agora, Ramiro assume novamente o profissional faltando dois jogos e numa situação desconfortável, pois tenta mais se livrar de vez do fantasma do rebaixamento do propriamente lutar pelo G-4. Competência, tem. Apoio da torcida, tem. Então, Ramiro tem tudo para levantar a cabeça dos atletas e vencer do Asa, na sexta-feira. Como dizem na linguagem popular: “é o cara!!!”