O fantasma do rebaixamento, que assolou o Auto Esporte durante todo Campeonato Paraibano deste ano, já passou e a realidade no rebaixamento, faltando apenas uma rodada, já é quase realidade. Triste para o Clube do Povo, que está há 25 anos sem conquistar um título estadual e que já levantou a taça por seis vezes. Quando foi rebaixado em 2004 e não subiu em 2005, pensavam os automobilistas que jamais iriam ver novamente a cena, que para infelicidade dos alvirrubros, voltou em 2007 com uma nova caída.
Depois que regressou, em 2009, para disputar a primeira de novo, em 2010, aí sim, eis que nem o mais desacreditado torcedor, que tinha voltado aos estádios, poderia imaginar que vivenciasse pela terceira vez em um curto intervalo de tempo, o terceiro rebaixamento, e para isso ocorrer, basta apenas uma rodada e uma série de milagres acontecer.
A diretoria por meio do presidente Watteau fez seu esforço, onde viabilizou parcerias, ou seja, movimentou-se, administrativamente falando, para que o Clube pudesse não ter chegado aonde está, porém, no que diz respeito ao comando do futebol profissional, deixou a desejar, e muito. A começar antes mesmo da primeira rodada, quando perdeu o atacante Isaías, que seria o “homem gol” do time, que preferiu, nos últimos momentos perto da estréia, deixar o Macaco Autino. Depois, fez uma boa estréia, apesar da derrota para o Treze, em Campina Grande, onde teve até um gol anulado e não merecia ter perdido.
Entretanto, começou uma série de resultados negativos em casa e fora de casa e o futebol do Auto Esporte não dizendo para que veio neste ano de 2018. Volto a repetir que o problema foi a gestão do futebol, pois teve autonomia para contratar, dispensar e ao mesmo tempo, jogo de cintura para lidar com os diversos problemas, que qualquer clube profissional tem. O resultado, é a segunda divisão que está a um passo do Mangabeirão.